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Our English Syllabus

C. S. Lewis trata nesse artigo das questões de educação e aprendizado e de como lidamos com isso ao longo de nossa vida. Ele enfatiza que a educação serve principalmente para nos tornar humanos, “homens bons”, que têm bom gosto e interesse pelo conhecimento. Ele diz que a educação é diferente do treinamento que tem por fim a aprendizagem de técnicas de trabalho. Ele reforça a importância da formação desses homens bons para a manutenção da civilização, e ainda afirma que se só o treinamento fosse feito a civilização teria seu fim.

Em seguida, o autor passa a tratar do aprendizado, o qual é, segundo ele, muito diferente da educação. O aprendizado depende da educação, é uma atividade para aqueles que já se tornaram “humanos”. Ele depende do interesse e da sede pelo conhecimento que são adquiridos pelos “homens bons”. Ainda segundo ele, a universidade não é um lugar de ensino assim como as escolas. É um lugar de aprendizado, um lugar feito para dar suporte e encorajar a aprendizagem, e o estudante universitário deve aprender a buscar o conhecimento sozinho, para seu próprio bem. Ele deve aprender a se questionar sobre o que quer aprender, e se dedicar a aprender sobre este assunto, sobre a realidade deste assunto.

O autor passa então a falar do “syllabus”, nosso currículo. Ele critica o modo como as universidades atuais deixaram de ser lugares dedicados à busca do conhecimento, e passaram e ser lugares de ensino, onde o que é ensinado é um “menu” pré definido pelos professores, e os estudantes só recebem informação que esses professores julgam importante, perdendo todo o sentido da universidade da busca pelo conhecimento. Assim, passamos a ser escravos do que nos é ensinado, podendo assim perder aquilo que mais nos interessava.

Ele então termina com a frase “Have you no incrduality, no scepticism, left?”, ou seja, “você perdeu toda a sua incredulidade, todo seu ceticismo?”, nos encorajando a sempre questionar e buscar a verdade e conhecimento por conta própria, para nosso bem e nosso crescimento. Não aceitando a informação servida pronta. Ainda segundo ele, “estamos muito velhos para isso.”

The Inner Ring

O texto de C.S. Lewis, “The inner ring”, propõe uma análise sobre os círculos de convivência, os quais popularmente atribuímos a denominação de “panelinhas”. O autor traz uma passagem de Tolstoi que relata a existência de dois diferentes sistemas de hierarquia no exército – um facilmente encontrado em livros, o outro não apresenta regras preexistentes, você não está explicitamente dentro ou fora, você descobre gradualmente sua posição.

O texto se pauta no segundo sistema. O fenômeno do “inner ring” está presente em todos os lugares: no exército russo, na escola, no trabalho. Fazemos inconscientemente divisões pessoais. Não existem regras a seu respeito, mas quem pertence ao interior do “anel” é responsável por ditar os rumos. Muitas vezes dentro dos grupos existem outras divisões que afunilam o círculo de relações.

O autor coloca essa divisão como uma segregação entre os internos ao grupo e os externos. Você se candidata a entrar no grupo, você busca a admissão perante os integrantes do mesmo.

A desvantagens, se é que assim podemos dizer, dos círculos de relacionamento é a pessoa querer participar de um que não compactue com suas ideias, e dessa forma acabe mudando para poder fazer parte. Como coloca o autor você não pode ser um canalha. O poder do círculo de amizades é capaz de transformar um homem, a ponto de esse fazer coisas contrarias as regras que regem o mundo fora do “anel”.

A conclusão nos mostra que você deve procurar “inner rings” que compactuem com seu modo de ser, círculos que te deem prazer de fazer parte, não que você está lá apenas por fama, dinheiro, objetivos ou apenas um momento de felicidade.

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